PIERROT

Escorrendo sangue de tinta óssea
Olhos que choram uma inexistência

Punhado de confetes e serpentinas azuis
O carnaval tem cores de felicidade curta

Escuta-se um berro uníssono canto
Sobrancelhas verdes de quem já foi um et

Aqui ali borrões que podem ser tristeza
Um sobrevivente triste feito uma pilastra

Uma tela em branco seria tão expressiva
que a formiga motorizada dirige o ocaso

Tudo flutua no limite de cada cor inacabada

Sunday, June 01, 2008

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