O mendigo.

As nuvens flutuam nos olhos do anjo
Alguém sabe que ela esbanja crepúsculos
Também o antipoder de conter a si em asas
E mascar as auréolas da realidade nua

Às vezes ela freia a bondade que esbanja
Para tocar a sua flauta divina em âmago
Ela só pode ser o que ele foi e é
E foi bom, pois naturalmente era assim:

Nem todos os anjos são bondosos
E a bondade pode ser uma praia nua
Ou uma mulher tão vazia quanto eu
Eu apenas fui bom como eu sou

Mas a bondade não é genética
Saber que meu filho pode cuspir na cruz
É o que me apavora muito mais
Do que a falta do dólar para o lanche

Monday, June 22, 2009

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