AQUI 2.

Sou maldito de boutique
Mendiguei no meu quarto
Na sujeira das cinzas
Entre latas de cerveja

Fiz de toda a prisão
Um poema feito pele
À moda das cicatrizes
Que eu deixei em mamãe

Amo toda a profundidade
Mesmo aquelas abissais
E desconfio de mim tanto
Que paro o poema aqui

Saturday, June 20, 2009

1 Comment:

Janaina Amado said...

Rodrigo, este poema me tocou muito.

 
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