BISCOITOS MIRABEL.

Lá depois das seis
Começa o meu tormento
Me sinto tão bem
Que nem em mim me agüento

Logo vem a memória
E a memória vem com o mamute
Atormentar-me com sua carícia
Que me açoita a cicatriz

Se o tempo parasse agora
Diria que está tudo bem
Dentro de sua pegada
Há uma banheira

Dentro da banheira
Na forma de um oito
Meu corpo morto
Comendo biscoito

Friday, May 09, 2008

4 Comments:

Cássio Amaral said...

oito e oito são dezessete. parece letra de música esse, bem musical.

Anonymous said...

poeta da confusão mental humana
usa a palavra como um martelo
acorda a consciência calada

myra said...

oi, amigo Rodrigo, me sinto assim como voce, e nao soemnte à tarde...
gosto de tudo , quasi, de que vc. escreve...
um abrazo, myra

Anonymous said...

maníssimo, lembrei da "vitamina" de bolacha mabel q a gente fazia lá em casa :^)
tudo certinho contigo?
abrações

 
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