1. Pânico no circo
aladodas têmporas
Endorfinas macaqueando
a goiabada pineal
Volts em volta
Eletrodos todos
De branco culpados
culpas pecados
Haldol no leite
Ralo do tempo
Clitóris de plástico
na sopa de adrenalina
2. Nódoas nuas cristalizadas na nuca
Nunca injete tudo
3. Camisa sem mão sem mangas
Nos olhos apenas antolhos
Na janela áurea de peristilos
punção de morte fode
4. Peixes fisgando anzóis comicham no corpo
Baleias de chupeta
5. Na veia sossegada o leão caminha
inválido de juba cortada, cuspindo
vida curta
Em curto circuito fechado
faixas vendas ferem as paredes
Sem degraus as pilastras
Sem grade degrade
Degradado de sol
de lua
Chuva desbotada
Eletrochoque natural
Enguias guiam os volts
na cabeça dos cegos de si
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 6:02 PM
2 Comments:
belo poema ! . Estranhamento , imagens inusitadas , já conhecia do livro poesia de invenção do fred e e do claudio daniel .
abraços
diniz gonçalves júnior
Coloquei no meu blog !
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