COPA DO MUNDO 5
Perdemos. Foi bem perdido. O Brasil vive um caos interno e eterno. É hora de nos irmanarmos para a construção de um país que seja realmente vencedor. Um Brasil sem tanta desigualdade. Sem tanto político corrupto. Tão rico e tão pobre. Que a derrota sirva para abrir os olhos do povo brasileiro que só se une em época de Copa do Mundo. Eu preferia não ser pentacampeão e ter um país melhor. É hora de reflexão. Vem eleição aí e é temos que votar bem. Precisamos de tanta melhora. Estamos numa eterna UTI. Tomo meu Haldol das seis horas. Estou triste porque a gente perdeu na única coisa que a gente é considerado bom. Temos que ser um país. Liberdade, igualdade e fraternidade. O Brasil se nutre do caos que gera.
Perdemos. Foi bem perdido. O Brasil vive um caos interno e eterno. É hora de nos irmanarmos para a construção de um país que seja realmente vencedor. Um Brasil sem tanta desigualdade. Sem tanto político corrupto. Tão rico e tão pobre. Que a derrota sirva para abrir os olhos do povo brasileiro que só se une em época de Copa do Mundo. Eu preferia não ser pentacampeão e ter um país melhor. É hora de reflexão. Vem eleição aí e é temos que votar bem. Precisamos de tanta melhora. Estamos numa eterna UTI. Tomo meu Haldol das seis horas. Estou triste porque a gente perdeu na única coisa que a gente é considerado bom. Temos que ser um país. Liberdade, igualdade e fraternidade. O Brasil se nutre do caos que gera.
OS TRÊS AZUÍS FRANCESES
AZUL MARINHO
Quase Negro noite além
Perto escarra maresias
Cais, caos, faraós e faróis
No Egito um homem
Veste azul marinho
E enfrenta as estrelas
Vasculha o céu deserto
De algum puçá
Que o Escorpião que sou
Galáxia impura
Inocula o veneno próprio
Do amor impróprio
Pela tempestade
Nas pernas do Oásis
Chovem suicidas
“Liberade, Liberdade
Abre as Asas sobre Nós”
AZUL TURQUEZA
Todos são iguais perante a lei
Mas há os mais iguais
Há os mais iguais perante deus
Há os mais iguais perante a lei
Pior que os mais iguais perante a lei
São tão iguais quanto os perante deus
Pelo menos no céu occipital do Ocidente
Onde se arrependendo no fim de Hordelin
Rimbaud cuspiu a hóstia sagrada
AZUL FINAL
No final todos
Os amigos e os inimigos
Se reúnem num churrasco
E comem a carne do Bisbo
E as sardinhas
No céu os fogos de artifício
Entram pelos orifícios negros
E um dia voltam
Caindo na noite de natal
Feito um colírio no plenilúnio
Laranja do Pequeno John
4 Comments:
Rodrigo,
Seu texto é mais que pertinente meu brother, seus poemas gritos lancinantes, me chegaram as lágrimas nos olhos, estou numa lan house ouvindo meu xamã Neil Young. E seus poemas me bateram. Precisamos de educação. Torci pro Brasil, mas disse que a França estava melhor. Uma amiga me pediu pra sair da Casa que estava porque disse isso. Precisamos é de EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO. Achei que o Brasil ia fazer o Zidane Zidanar,mas vou o contrário. O Zidane fez o Brasil Zidanar. Viramos fregueses da França.
Ano político, copa do mundo. O Brasil, o brasileiro tem que acordar. Seu texto é demais. E muito obrigado porque vc me emocionou hoje! Valeu sua luz, sua força e incentivo.
Beijabração.
Texto pungente, Rodrigo. Sobretudo o primeiro azul.
Sds
Pois é...enquanto como meu paozinho frances estou digerindo melhor agora o meu Brasil que sai da utopia e volta a realidade, do ano político, do des-governo, da des-moralização e do des-caso.
Me sinto melhor assim, com os pés no chão e sem esta alegria eufórica e sem razão.
Gostei do blog em sua essência.
Valeu Cássio, Claudio e Marisa. Obrigado pela visita. Acaba o sonho e começa a realidade.
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