DOIS FANTASMAS.

Ali onde escuto o escorbuto
Nasce o silêncio

No canto do quarto
Onde velas negras saltam

O abismo
É branco e azul e às vezes laranja

Também as formas das sombras são estranhas
Existe a minha sombra

E a sombra dela
Nunca se tocam quando nos tocamos

Nunca é uma palavra pesada
Mas ao fundir um corpo com outro

Eu estaria quase morto
Por que o que mais quero é ser só?

Tuesday, April 21, 2009

1 Comment:

yehuda said...

as sombras das cores
nunca são cores
o corpo dela
é sua sombra

 
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