Hoje em dia, quando alguém está doente, a família chama a polícia.
A polícia vem e bate um papo com o cara. Se for preciso, colocam a camisa de força.
Eu não tinha como resistir: eram três tiras mais fortes do que eu.
Eles me levaram junto com o meu irmão. Acharam que eu não tinha nada, mas meu pai sentia um medo danado que eu fizesse alguma loucura
Mas eu era um perigo só para mim mesmo.
Do meu começo podia sair o fim, mas eu não quero rimar pobre com nobre em versos de impacto, só quero um pacto entre mim e você.
Eu jamais poderia dizer que só faria mal a uma mosca. Eram centenas e centenas delas, e matei algumas por prazer.
AINDA BEM
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 9:12 AM
4 Comments:
Pois é, como já lhe disse em outra oportunidade - se não estou enganado - não se lê nada de tão alto nível assim na Net. (Olha ái a kistura de forma e conteúdo!)Por isso é um prazer mergulhar nesse seu mundo poetico de imagens duras, contudentes!
Rasgando sempre o verbo e numa verve sempre ativa.
Cara, um corte certo na sua escrita.
Foi um privilégio conversar com você.
Grande abraço.
apenas li
desli
lia outrora e agora demorarei a ler
O que posso dizer? Estamos fudidos. Tem mosca à beça no mundo.
Beijo, saudade,
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