Ali reunida sobre o corpo: as cinzas
escutam
Aqui perto de casa tem um botequim
onde
Bêbados falam com os cotovelos
presos
Todos estão rindo menos o revólver
cospe
Balas de cuspe esperma pus sombra
Lama
E todo mundo olha fixo o mendigo
bate
Uma punheta no meio da rua pensando
numa
mente que flutua feito um astronauta
cego
que não pode ver a terra azul lá de
cima
Mas pode sentir no braile das estrelas
a luz
A luz dura um segundo para iluminá-lo
Escreve
NO FIM DO TUNEL.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 1:32 PM
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