Já tive 120 quilos e agora tô com 80. Fiz esses versinhos super-bobos ativar quando estava com dois eus em mim, gordo: muito gordo.
ALEGRIA, ALEGRIA
Eu sou o poeta gordo.
Eu comeria a mim
e a senhora sua mãe.
Eu comeria tudo.
Eu sou o poeta gordo.
Escuto o silêncio dos
carros que parecem ecoar
dentro de meu eu.
Os carros são coloridos
feito confetes.
Eu sou o poeta gordo.
É hora do café da manhã.
Aquele pão doce
lambuzado de manteiga.
Quase é um tesão só de olhar.
Será que alguém se masturbou
olhando uma lata de leite moça?
Eu sou o gordo que se
enfurnou em si para devorar
o que não é comida também.
E a geladeira tem cadeado
pra que eu não coma a papinha
da nenê. Para que o feijão
sobreviva ao silêncio externo
e ouça o estomago em grito eterno.
Eu sou o poeta gordo.
Hoje estou sem muitas metáforas.
Apesar de saber que todo
gordo é uma metáfora
daquela alegria sem freio.
SONETO AO LULA VIEIRA
O meu ídolo é o Lula Vieira.
Ele ta cada vez mais magro.
É um publicitário de primeira.
Com estas palavras eu afago
o ego do nosso grande mártir.
Viva o Lula em abundância!
É a prova de que persistir
sendo gordo desde a infância
não é um atestado eterno.
Que saiam gordos do inferno!
Que o Lula seja o presidente.
Nunca volte a engordar
E assim se mantenha contente
e crie o slogan para governar.
Espantalho
Ser gordo é ver um anúncio
e querer comer a televisão.
Quando o tal do anúncio
for o de uma refeição.
Ser gordo é querer dobrar a perna.
Querer se abaixar.
Querer parar de engordar.
Ser gordo é olhar para a barriga
procurando o Camilo.
É não encontrar o refrão
no estribilho.
Ser gordo é não poder jogar bola
com filho.
E diante de um horizonte de gente
parecer um espantalho
comendo com os corvos o milho.
SONETO AO JÔ SOARES
Eu gosto do Jô Soares.
Ele é um gordo bonito.
Gosto do gordo Derico.
Não é igual seus pares.
Derico dedilha o sax.
O Jô dedilha o pistom.
Eu dedilho o longo fax
Comendo caixa de bombom.
No fax afirmo que o Jô
diz ser gordo porque quer.
É o Derico uma mulher?
Seja lá o que ele for
algo tem de interessante
na sua gordura de elefante.
(ou: bufante)
Eu sou o poeta gordo.
Eu comeria a mim
e a senhora sua mãe.
Eu comeria tudo.
Eu sou o poeta gordo.
Escuto o silêncio dos
carros que parecem ecoar
dentro de meu eu.
Os carros são coloridos
feito confetes.
Eu sou o poeta gordo.
É hora do café da manhã.
Aquele pão doce
lambuzado de manteiga.
Quase é um tesão só de olhar.
Será que alguém se masturbou
olhando uma lata de leite moça?
Eu sou o gordo que se
enfurnou em si para devorar
o que não é comida também.
E a geladeira tem cadeado
pra que eu não coma a papinha
da nenê. Para que o feijão
sobreviva ao silêncio externo
e ouça o estomago em grito eterno.
Eu sou o poeta gordo.
Hoje estou sem muitas metáforas.
Apesar de saber que todo
gordo é uma metáfora
daquela alegria sem freio.
SONETO AO LULA VIEIRA
O meu ídolo é o Lula Vieira.
Ele ta cada vez mais magro.
É um publicitário de primeira.
Com estas palavras eu afago
o ego do nosso grande mártir.
Viva o Lula em abundância!
É a prova de que persistir
sendo gordo desde a infância
não é um atestado eterno.
Que saiam gordos do inferno!
Que o Lula seja o presidente.
Nunca volte a engordar
E assim se mantenha contente
e crie o slogan para governar.
Espantalho
Ser gordo é ver um anúncio
e querer comer a televisão.
Quando o tal do anúncio
for o de uma refeição.
Ser gordo é querer dobrar a perna.
Querer se abaixar.
Querer parar de engordar.
Ser gordo é olhar para a barriga
procurando o Camilo.
É não encontrar o refrão
no estribilho.
Ser gordo é não poder jogar bola
com filho.
E diante de um horizonte de gente
parecer um espantalho
comendo com os corvos o milho.
SONETO AO JÔ SOARES
Eu gosto do Jô Soares.
Ele é um gordo bonito.
Gosto do gordo Derico.
Não é igual seus pares.
Derico dedilha o sax.
O Jô dedilha o pistom.
Eu dedilho o longo fax
Comendo caixa de bombom.
No fax afirmo que o Jô
diz ser gordo porque quer.
É o Derico uma mulher?
Seja lá o que ele for
algo tem de interessante
na sua gordura de elefante.
(ou: bufante)
0 Comments:
Post a Comment