Indo tudo indo como vindo
algum trem: pé na embreagem
Tudo indo como se nada fosse
todo o verso fez-se foice
O martelo e a bigorna
forjando uma estação
O trem novamente indo
Ele vai para o nunca mais
Vai de onde venho vindo
Há coisas que jamais
acontecem
A noite chega e a gente vai
se perseguindo
O pesadelo pelos poros vem surgindo
Brota numa folha de papel
Um anzol preso no lóbulo
e no final o prólogo
.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 7:12 AM
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