Escalafobético hermético chato:
tudo que um poema tem de ser
de fato. Lobótomo átomo orgia.
Quero lhe comer no mato. Estranho.
Ser estranho é preciso arrancar:
o siso de cada olhar. De facto citar
deuses não é o meu caviar. Mas cito
às vezes Ogum. Faço o poema nenhum.
Sei lá o que quero disso aqui. É muito
menos que se divertir. Muito mais q me
diluir. Defeco um pensamento e isso não
é poema. É muito mais uma algema.
NENHUM.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 6:49 AM
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