Eu ando em círculos e paro:
às vezes na metade do círculo.
O círculo é só um movimento
e o movimento é uma onda.
O círculo. O movimento. A onda.
São todos tão redondos assim
como quase um ovo que nunca
consegui colombar em pé.
Colombo é um nome cheio e redondo.
Desses que circula em círculos.
Desses que o mar traz para descobrir:
o movimento o Círculo a onda.
Tudo que faço é mesmo circular:
um ponto qualquer no infinito.
Um ponto também é um círculo.
Tudo é círculo, onda e mar.
Apenas alguma sarda que tinha
não era totalmente redonda.
Por que um círculo precisa
de um compasso? A Terra
nua no espaço é onda é mar
é círculo: sou eu no meu cubículo.
INTERNO RETORNO.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 6:24 AM
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