como ser poeta assim
se tudo que eu faço
é fumar até o talo
os dedos do marfim
mais uma dose doce
de carbonato de lítio
assim a velha foice
não ceifa minha dor
eu tenho apenas pó
de mico em minhas
veias de poeta ou
sou da mente atleta?
o que sou menos sei
a cada dia que passa
a alma se almassa
na redoma de prosac
POSTAGEM 202.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 7:46 AM
1 Comment:
alma cansa mais que deve
flutua leve,
uma tonelada de neve
nem ela sabe a quem pertence
pula em nossa mente
canguru no leva no ventre
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