baudelaire e drummond
as flores da floresta
não são as flores do mal
nem as de baudelaire
são as flores de metal
que o albatroz gauche
carrega em seu bico
disfarçado de pomba
leva poemas de drummond
o louco albatroz
não pode ser a si
portanto é vários num
vírus letal
sendo assim se vê
nos microscópios
no dente dos espelhos
e se apaga nuvem
céu das cicatrizes
da gaiola empoeirada
POEMA DO E-BOOK "SÍNDROME".
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 6:48 AM
3 Comments:
dois gigantes, dois poetas que dividem águas, que arfam sóis.
pegada do leão que não brinca é visceral e perfecto.
Um abração do
Cássio Amaral.
beaudelaire o poeta maldito
drummont o poeta do silencio mineiro,
rodrigo o poeta do momento
três poetas imponentes
me ajoelho diante esses monumentos
gostei das imagens floridas do teu poema, o sentido de flores e florestas
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