VÍRUS.

Mármore
Anexado ao e-mail
Num sei quantos K bytes
E uma vírgula
Um hiato
Um sopro
E o computador foi pro espaço
E eu querendo ser astronauta
Ou voltar a pedra lascada

Alguns coturnos me cobrem de porrada
Algum urubu em sobrevôo
Tudo que eu disse virou fórmula
E a minha poesia só discorda
É uma corda
No pescoço
Que não me deixa ir
É um estilhaço na omoplata que é um beijo
Um buraco
Algumas baratas que resistirão?

Monday, August 04, 2008

1 Comment:

Anonymous said...

complicou, extrapolou,
a corda no pescoço
é pra sarar o omoplata
deixar as baratas no maior barato
caminhar pela sua poesia

 
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