Mármore
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Num sei quantos K bytes
E uma vírgula
Um hiato
Um sopro
E o computador foi pro espaço
E eu querendo ser astronauta
Ou voltar a pedra lascada
Alguns coturnos me cobrem de porrada
Algum urubu em sobrevôo
Tudo que eu disse virou fórmula
E a minha poesia só discorda
É uma corda
No pescoço
Que não me deixa ir
É um estilhaço na omoplata que é um beijo
Um buraco
Algumas baratas que resistirão?
VÍRUS.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 7:42 AM
1 Comment:
complicou, extrapolou,
a corda no pescoço
é pra sarar o omoplata
deixar as baratas no maior barato
caminhar pela sua poesia
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