Aranhas e cavalos são sombras perpétuas. A minha sombra não fala de mim. Sequer posso vê-la. Na escuridão/com uma vela acesa/acendo minha mão.
Na imensidão do olho dela posso vê-la. Quem é? Quantos anos?
Tudo me devora até meu ápice e volta devagar como se o dragão que eu cavalgo cuspisse em mim cem mil bocetas azuis.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 8:37 PM
1 Comment:
Hehehehehehehe...
O final é perfeito Digão.
Uivos ufônicos procê.
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