COPROFAGIA D FIM D MANHÃ

1
albina manhã crepom bom
presa dentro de mim stá
quantidade de devir uma
que o dever de se abrir
deforma o existirdentro
defeco isso aqui fora d

tão presa prisão eunuca
em que o ventre padrãox
ao invés de se esconder
insiste em trazer vendo
um quiabinho pra você e
se deleitar e comer com

2
aqui Palavra alguma foi
hoje tudo é considerado
dourado feito o peixinh
ooooooooooooooooooooooo

aqui palavras suntuosas
perdem a suntuosidade e
pernoitam ao lado d aço
a solidão os pastéis em

algum idioma deixarão d
ser de queijo ou d cama
rão

quantos ao para o fim d
alguma palavra ou palav
rão

3

eu nem
vc tbm
estive
com os
stives
assime
perito
sintod

Thursday, January 10, 2008

2 Comments:

Anonymous said...

excrementos nos cercam
d manhã
d sempre
os engulimos com os sapos
sorrimos
lambemos os beiços
quem negar esse fato
fede mais
que seu proprio
escremento

Anonymous said...

percorre caminhos diferentes, quase morre tua palavra, fica demente, de tão encantada quem lê.

beijo Rodrigo!

 
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