a voracidade do sexo
meus dedos dos pés nos calcanhares
de todas as luas cheias
e se abrindo um crepúsculo
o músculo do infinito
entre algumas pedras que se abrem
abismos ou grutas onde só me perco
quando encontro
a calmaria total de quem silencia
e feito uma onda plácida
deixa que surfe
no caos enquanto me engole
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 8:38 AM
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