Há um colibri naquela flor
Há algemas para prender os animais?
Há camisas de força pra enforcar
E um varal cheio delas no meu quintal
E há ainda uma quinta-feira por viver
E talvez nada mais importe tanto assim
Do que o colibri naquela flor
Porque ela sabe dar e ele sabe receber
Se alguém (inclusive eu) soubesse disso
Evitaria internar alguém em um hospício
CONSTATAÇÃO PRIMEIRA
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 7:45 PM
3 Comments:
Rodrigo
poeta da esperança desesperada, seus versos pinicam e penetram fundo, minha bola de cristal rachado prevê um futuro brilhante, o presente já é luminoso
iosif
Pois é: algemas e grilhões.
Adorei o poema.
Coincidência no nome do blog, 'tbm'. :)
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