Roubaram os óculos de D.
Na praia ele já não vê o mar.
Também, por que está de costas
para as ondas ou meio de lado?
D. está de pernas cruzadas q
se misturam como se fossem
uma só. Que se desequilibram
equalizando: toda madrugada é
uma só. Passo por ele e sento ao
seu lado. Dou uma topada numa
pedra portuguesa quando levanto
e digo tchau. Empresto-lhe meus
óculos. Mesmo assim ele não me vê
e nem o mar que é todo você.
O NADA AO QUADRADO.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 8:02 AM
2 Comments:
se le não te vê
sabe quem você é
te conhece e agradece
de estar sempre perto
mano, fico muito contente q teu livro finalmente virá à luz. parabéns e muito sucesso! abrações
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