Sou o melhor que posso
Possuo o melhor que sou
De mim sei não restará nada
Nenhum caroço, nenhuma empada
Às vezes me jogo do sexto andar
Às vezes me jogo do quinto
Mas nunca passo do chão
Do chão onde um fogo extinto
De um mendigo que me acudiu
É aceso toda noite
Toda noite um anjo cai
E um outro abismo cospe labaredas
Talvez o dragão seja hoje
O melhor amigo do fogo
Talvez seja o deus pra quem rogo
O último ateu suicida
DE CIMA PRA BAIXO.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 7:11 AM
1 Comment:
Porra Digão, adoro Lou Reed. Bons poemas aqui como sempre. E os visuais muito da hora.
Abraço mano véio.
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