Lá depois das seis
Começa o meu tormento
Me sinto tão bem
Que nem em mim me agüento
Logo vem a memória
E a memória vem com o mamute
Atormentar-me com sua carícia
Que me açoita a cicatriz
Se o tempo parasse agora
Diria que está tudo bem
Dentro de sua pegada
Há uma banheira
Dentro da banheira
Na forma de um oito
Meu corpo morto
Comendo biscoito
BISCOITOS MIRABEL.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 8:06 PM
4 Comments:
oito e oito são dezessete. parece letra de música esse, bem musical.
poeta da confusão mental humana
usa a palavra como um martelo
acorda a consciência calada
oi, amigo Rodrigo, me sinto assim como voce, e nao soemnte à tarde...
gosto de tudo , quasi, de que vc. escreve...
um abrazo, myra
maníssimo, lembrei da "vitamina" de bolacha mabel q a gente fazia lá em casa :^)
tudo certinho contigo?
abrações
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