1
O sol-reflexo sobe pela latrina
Qualquer vulcão sabe
Do perigo que é o fogo
O fogo é o sol
Que gira em torno de si
E a si consome
2
Quando eu sento e paro para olhar
O que vejo é o amarelo em minhas mãos de cigarro
O que não vejo não me importa
Só uma vez ou outra
Quando
Aciono minhas espadas
Por isso queimo por dentro
Todos os carvões de minha locomotiva
E chego tão próximo do toque
Que me afasto
São mais de quarenta anos perseguindo quem sou
ESGRIMANDO COMIGO
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 11:04 AM
3 Comments:
lâminas afiadas, fogo dionísiaco dos deuses da poesia dentro de você.
abraço.
tudo sobe e desce pela latrina, apenas a sua bela poesia flutua acima de tudo
abraço
gostei imensamente desta poesia1
um abraço, myra
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