não carece sol
alguma elisão
carece só compor
algum vento
e assim apagar
o que a chuva
dentro de mim
mar
fora de mim
pano com ponta
varal:
nuvens e nuvens
seda de botuca
queimando humos
*
o nada nada no nada
enquanto o nada nada
no nada estamos todos
todos esperamos a chegada
do nada no nada
se chegará nadando
ou pulando a enseada
o fato é que falta pouco
pro nada ser o todo
DOIS POEMAS SEM TÍTULO
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 12:56 PM
5 Comments:
Rodrigo
o peixe fora d´água nada no nada, encontra tudo e não diz nada
abraço
è formidavel...teu jogo de palavras, nada, e nada....otimo,
um beijos,
myra
o nada é tudo!
dois poemas bons.
Abração.
Olha que coincidência: hoje traduzi um poema chamado Soleil, de Pierre Reverdy . ;)
Bisous, bisous.
tua brincadeira com as palavras chega a encher a boca d'água.
beijos!
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