Ali onde escuto o escorbuto
Nasce o silêncio
No canto do quarto
Onde velas negras saltam
O abismo
É branco e azul e às vezes laranja
Também as formas das sombras são estranhas
Existe a minha sombra
E a sombra dela
Nunca se tocam quando nos tocamos
Nunca é uma palavra pesada
Mas ao fundir um corpo com outro
Eu estaria quase morto
Por que o que mais quero é ser só?
DOIS FANTASMAS.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 6:58 AM
1 Comment:
as sombras das cores
nunca são cores
o corpo dela
é sua sombra
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