Comprei uma arma prateada para me matar. Era a mais bonita e a mais linda pistola e também a mais cara. Gastei todo o meu dinheiro na compra. Mas você não quis atirar em mim e como sou um covarde não puxei o gatilho. Preferi me jogar. Mas não sabia que eu tinha asas e naturalmente elas voavam ou me faziam voar. Tentei tantas vezes me matar que desisti por incompetência.
Certo dia bati numa quina de mesa e tudo foi-se quando não queria mais morrer. Eu não havia sido feliz, mas era um aquário com muitos peixes naquele momento. Foi como se uma baleia caísse dentro do aquário e se debatendo estourou meus tímpanos.
Não entendi.
Não levo nada.
Certo dia bati numa quina de mesa e tudo foi-se quando não queria mais morrer. Eu não havia sido feliz, mas era um aquário com muitos peixes naquele momento. Foi como se uma baleia caísse dentro do aquário e se debatendo estourou meus tímpanos.
Não entendi.
Não levo nada.
2 Comments:
todo dia me suicido
lembrando que nunca envelheço
meu preço é ser inocente.
bons poemas aqui rodrigão.
abraço.
pra que o suicidio se a morte é certa
ela é mais que o drible de Robinho,
faz falta e você leva o cartão vermelho
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