INFÂNCIA NO LEBLON ENQUANTO ELA.

A tela em branco é o inferno que me arrepia
O céu sou eu dentro dela
Vestido formalmente com uma nova fantasia

A canção que eu escuto assim mesmo
É a mesma lua que vejo nua segurando o umbral
É a sua voz que flutua nas águas do canal

O Leblon me assusta na entrada do Miguel Couto
Enquanto eu vejo o meu papai e mamãe
Sumariamente interrompendo o coito

Wednesday, December 12, 2007

3 Comments:

Anonymous said...

o Leblon tem dois canais
um que leva os dejetos
outro que leva teus poemas
ao mar
a brisa os leva pra dentro
do meu lar
não fcil te escutar
é forte abraço
esmaga

Anonymous said...

cena primária...
lindo poema

Cássio Amaral said...

muito bom!!!

imagens bem elaboradas.

abraço.


Cássio Amaral.

 
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