A tela em branco é o inferno que me arrepia
O céu sou eu dentro dela
Vestido formalmente com uma nova fantasia
A canção que eu escuto assim mesmo
É a mesma lua que vejo nua segurando o umbral
É a sua voz que flutua nas águas do canal
O Leblon me assusta na entrada do Miguel Couto
Enquanto eu vejo o meu papai e mamãe
Sumariamente interrompendo o coito
INFÂNCIA NO LEBLON ENQUANTO ELA.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 6:39 AM
3 Comments:
o Leblon tem dois canais
um que leva os dejetos
outro que leva teus poemas
ao mar
a brisa os leva pra dentro
do meu lar
não fcil te escutar
é forte abraço
esmaga
cena primária...
lindo poema
muito bom!!!
imagens bem elaboradas.
abraço.
Cássio Amaral.
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