na alça do alçapão
mordiscando o Tempo
lá vai o tapuru
infante terrível
as bordas das botas
chatas de galocha
e o meu corpo gordo
levado por oito
quando caiu
um orangotango riu
e o alívio deles
é igual ao de Sanfona
murchando pulmões
para xerografar
toda a luz
que se apagará
.
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 8:05 AM
1 Comment:
Parabéns,
não costumo fazer referência a essa palavras, mas:
isso é "talento".
Um abraço!
Post a Comment