A cidade tem cheiro de puteiro
O puteiro tem cheiro de banheiro
O banheiro tem cheiro de esgoto
O esgoto tem cheiro de morto
O morto tem cheiro de rato
O rato tem cheiro de mato
O mato tem cheiro de bosta
E mesmo assim todo mundo gosta
O pão tem cheiro de mofo
O mofo tem cheiro de patrão
O patrão tem cheiro de estado
O estado tem cheiro de ladrão
O ladrão tem cheiro de roubada
A roubada tem cheiro de privada
A privada tem cheiro de bosta
E mesmo assim todo mundo gosta
Todo mundo gosta da própria bosta
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 12:12 PM
3 Comments:
Eis a natureza humana, como não poderia deixar de ser.
Gostei bastante dos teus textos. Virei te visitar mais vezes.
http://datilografia.blogspot.com
Poema dos bons Digão.
Abração
Cássio Amaral.
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