Às vezes eu tenho vontade de fumar e fumo. Às vezes eu tenho vontade de comer e como.
Às vezes eu tenho vontade de você e nada.
Nenhuma mão vem me acudir no pesadelo.
Existe um desfiladeiro entre mim e você. Existe um foguete espacial. Sondas e satélites e bombas.
Às vezes tenho vontade de morrer e cuspo pro alto para não sujar ninguém, só a mim. É quase a mesma coisa.
Todo o dia os mesmos remédios e a melancolia melando a cueca do dia a dia. Um certo cheiro de merda que me vicia. Aqui então tudo é todo o dia. Assim sempre.
ÀS VEZES
Posted by Rodrigo de Souza Leão at 7:00 AM
6 Comments:
Ás vezes eu vir aqui e sacar esta poesia que tanto gosto.
Um grande abraço.
Ás vezes eu só quero vir aqui e sacar esta poesia que tanto gosto.
Grande abraço.
P.s. Lan house é o fim!!!
Gostei muito das coisas por aqui. E voltarei.
Culpa do Cássio Amaral.
[hahaha] Depois de tantos elogios para esse cara ele já deve saber do próprio talento. Poxa, adoro seu estilo de escrever. Não que eu vá abandonar os clássicos para ler apenas poemas modernos e de impacto (como os seus), mas esse é um gênero que encanta, toca a alma (...) Escreva sempre que venho olhar, cara. Essa ficou ótima.
Beijo.
o rastro da bicicleta não impede a aventura...belo demais este"AS VEZES"...
Cara, realmente sou seu fã. Post perfeito, Rodrigo. Traduz meus dias recentes, quiçá a vida toda.
Valeu
Post a Comment